APRESENTAÇÃO

Três anos depois da edição do primeiro álbum, os Classificados estão de volta com um novo disco que tem como título “Perdidos e Achados”. Do álbum fazem parte onze temas originais, que contam com participações de outros sons, como New Max (Expensive Soul), Amadeu Magalhães (Realejo), Zeca Brown (rapper brasileiro) e ainda a cantora Isabel Milheiro, entre outros. O álbum foi gravado na cidade do Porto, produzido por Serafim Borges, e masterizado em NY pelo engenheiro Andy VanDette.
Os dois primeiros singles de avanço “Só em ti” e “Com medo de voar” já fazem parte das playlists das rádios nacionais.
O álbum foi apresentado pela primeira vez ao vivo na sala 1 do HardClub no Porto, numa noite memorável, onde os fãs e amigos da banda acorreram em força, e aos quais a banda retribuiu com um concerto energético e emotivo.
Entre outras datas de concertos, os Classificados fazem parte do cartaz do festival “Marés Vivas”, subindo ao palco a 15 de Julho no palco TMN.
Os Classificados são Serafim Borges na voz, guitarra e teclados; Sérgio Silva na bateria; Pedro Ferreira no baixo; e Bruno Macedo na guitarra eléctrica.
Relembrando o 1º registo discográfico, os Classificados editaram em 2008 o seu primeiro álbum homónimo, que lhes valeu uma nomeação para “Melhor Revelação” nos Globos de Ouro desse ano. Desde então seguiram-se quase 3 anos de concertos, abrindo para bandas internacionais como “James”, “UB40” ou “James Blunt”. Em nome próprio, subiram ao palco da “Aula Magna” em Lisboa, e da “Casa da Música” no Porto, em concertos memoráveis. Em 2009 reeditaram o 1º álbum, incluindo um DVD gravado ao vivo nas “Caves da Real Companhia Velha”. Em 2011 estão de volta com um disco que promete fazer história. “Perdidos e Achados” chega às lojas a 13 de Junho.

domingo, 2 de maio de 2010

MAIS UM VÍDEO (E UM PARÊNTESIS)

Vou começar pelo parêntesis. Nunca neste espaço falei de música mais abstractamente, que não fosse no domínio dos Classificados, mas hoje vou fazê-lo, ao abrigo dos efeitos secundários originados por um concerto que vi esta noite, na Casa da Música…Fausto Bordalo Dias. Foi a 3ª vez que o vi ao vivo, e na raridade de concertos que dá, considero-me um felizardo! Sou um admirador apaixonado pela obra e pela pessoa do Fausto, que considero o músico mais original e complexo da música popular portuguesa. Ao que parece, Fausto nasceu no alto mar, numa viagem entre Portugal e Angola, e talvez por isso, ou até por isso, tenha o sal e a espuma certa das canções. Talvez por isso se tenha proposto a escrever uma trilogia evocativa à diáspora lusitana, trilogia inacabada até ao momento, de onde apenas se contabilizam “Por este rio acima” de 1982, e “Crónicas da terra ardente” de 1994. Os textos do Fausto são guiões da 7ª arte, da tragédia à glória, do humor ao drama, do romance ao abandono, e acima de tudo, rascunhos dignos de se guardarem na eternidade, para futura investigação da civilização humana! O concerto foi a imagem de tudo isto, e muito mais. No final um único “encore”, e apesar do público ter ficado mais de dez minutos de pé a implorar para que voltasse ao palco…tal não aconteceu…e não é desprezo ou desconsideração…é o preço justo de um génio raro, na obra e na pessoa de um mestre, que com maior ou menor reconhecimento, leva mais longe a nossa voz, a nossa cultura, a nossa pátria! Obrigado Fausto!

Agora o vídeo!!! Sim, porque hoje temos mais um vídeo, o 4º de uma serie de 7, assim em jeito de comemoração do 2º ano sob a edição do nosso 1º álbum.

Desta vez, o grande protagonista, é um projector de 8mm, do espólio cinematográfico do meu amigo Bruno (que o podem conhecer neste vídeo), e que deu origem ao arranjo é à produção deste tema. Vão recordar-se do som que ouvem no disco, antes de se ouvir qualquer instrumento, e que se mantém durante todo o tema, como um fundo abstracto, condicionando a forma como se ouve e sente o tema.
Deixo-vos por hoje…para voltar amanhã!
Um bom domingo.









3 comentários:

  1. Olá, olá! Que pena não te ter encontrado no concerto do Fausto (ao qual tive o prazer de ir com o meu pai)... Para mim foi a primeira vez (ainda que o meu pai diga que foi a segunda... não me lembro; era demasiado pequenita) e apesar de ter crescido a ouvir "O barco vai de saída, adeus ao cais de Alfama...", "navegar, navegar, ó minha cana verde, mergulhar no teu corpo entre 4 paredes,..." "ouvê-lo" ao vivo foi fantástico! O Homem tem mesmo um talento empedrenido. (Agora quero muito ver outro GIGANTE; Fernando Tordo). Parabéns também pelo bom gosto.
    Beijos

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  2. Para mim...além da música óbviamente, o que ele tem de melhor é o facto de se estar a cag** para todo o sistema fazendo apenas o que gosta e quer, quando quer.. eheh...sem compromissos... grande Fausto!

    Artur

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  3. Bom dia!!!
    Mas a que belas horas se escreve por aqui!
    Ás tantas, até com menos soninho do que eu agora!!!..Ai como as minhas noites andam animadas!!..são os efeitos secundários .. da maternidade...
    Beijos

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